Voluntariado empresarial é “uma iniciativa de responsabilidade social de empresas. Ela visa incentivar, organizar, apoiar e reconhecer ações voluntárias de participação cidadã de seus profissionais e demais públicos de relacionamento, em prol da sociedade” segundo o Conselho Brasileiro de Voluntariado Empresarial (CBVE).
Para construir um programa de voluntariado conectado ao negócio e que engaje colaboradores em suas comunidades, por sua vez, é preciso, antes de tudo, entender o conceito de voluntariado empresarial.
Nesse sentido, ações de voluntariado empresarial proporcionam benefícios para todos os envolvidos: organização, funcionários e a comunidade!
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Uma questão crucial do voluntariado empresarial é o envolvimento dos colaboradores com o todo da ação. Sendo assim, para obter resultados positivos, os colaboradores precisam compreender e admirar as ações propostas.
Para isso, um ponto importante é pensar em ações diferentes dentro do contexto da sua empresa. Essas ações podem levar em consideração alguns pontos:
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Quem já faz a ação pode receber ajuda de mais pessoas. Nesse sentido, o relacionamento com a comunidade de atuação do voluntariado empresarial já vai estar construído. Isso facilita bastante o trabalho voluntário, e a empresa já estimula uma cultura de colaboração.
Um exemplo é o de mobilizar colaboradores para um mutirão de reforma de uma escola pública ou incentivá-los a serem professores voluntários. Isso traz benefícios para a escola e seus alunos, para a empresa e para a vida do colaborador. Todo mundo ganha!
Além disso, outro aspecto é fundamental: o sucesso de um programa de voluntariado empresarial está em envolver os colaboradores no planejamento e na criação das ações.
Contudo, não basta mobilizar e engajar apenas os colaboradores. Também é preciso investir na equipe interna, que será responsável por colocar o programa de pé. É ela que irá nortear o engajamento interno, criando as condições necessárias para uma atuação voluntária de sucesso.
Além do voluntariado empresarial ter que estar alinhado ao que os colaboradores querem exercer, é importante pensar em dois pontos fundamentais de atuação: o engajamento com o negócio e com os clientes.
Para isso, é fundamental a empresa ter como ponto norteador transmitir seus valores para a comunidade de interesse. Isso se dá ao planejar uma ação que se alinhe aos princípios de sustentabilidade e de responsabilidade social do negócio.
Lembrando que, quanto maior o nível de engajamento com o negócio, melhor estruturada deve ser a gestão do programa de voluntariado. E isso é algo fundamental a ser pensado pela empresa.
Mas atenção: independentemente de o trabalho voluntário estar ou não conectado ao negócio, é preciso que o seu processo de criação seja enriquecedor para todas as partes (comunidade, funcionários e empresa).
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Não existe uma fórmula pronta para criar um programa de voluntariado empresarial. Por isso, é importante sempre começar qualquer atuação voluntária conhecendo o público interno da empresa e sabendo com o que ele se identifica.
Por isso, abaixo, listamos alguns passos importantes que você precisa seguir para desenvolver, com sucesso, um programa de voluntariado empresarial em sua organização:
Não basta deduzir que a equipe tem mais familiaridade e engajamento com um tema ou outro. É preciso perguntar, co-criar.
O voluntariado empresarial precisa fazer sentido, ter um propósito real. O Instituto C&A, por exemplo, trabalha em prol de uma indústria da moda mais justa e sustentável.
E não é só sintonia. O local agraciado com o voluntariado empresarial precisa ser ideal para o envolvimento de seus colaboradores. E, logicamente, precisa querer e necessitar de colaboração.
Lembre-se de que você precisa pensar na ação ou programa desde a concepção até sua mensuração de resultados. Isso deve ser feito de forma profissional para obter os melhores resultados para sua empresa, para seus colaboradores e para toda comunidade impactada.
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Uma ação voluntária, ou várias delas, para serem compreendidas enquanto voluntariado empresarial, precisam, em um primeiro momento, de duas coisas: estruturação e planejamento. Do contrário, são apenas fatos e momentos isolados.
No entanto, é com uma sistematização profissional pensada que se desenvolvem ações, projetos e programas de voluntariado. Assim, eles serão capazes de impactar melhor e mais a comunidade, além de gerar retornos mensuráveis à organização e seus colaboradores.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o trabalho voluntário aumentou em 12%, de 2016 para 2017.
Atualmente, temos, em média, 7,4 milhões de pessoas que realizaram trabalho voluntário e, dentre essas, 91% o fazem por meio de empresa, organização ou instituição, com os demais 9% por ação individual.
O voluntariado empresarial, por sua vez, é tendência nas empresas e chegou ao Brasil em 1998. Hoje, ele está entre os países que mais investem no voluntariado corporativo da América Latina. Nesse sentido, seu avanço tecnológico e a crescente educacional estão como os principais fatores que contribuem para esse crescimento.
Contudo, muitas pessoas ainda afirmam que, apesar de pensarem em participar de voluntariados, não encontram tempo ou oportunidade. Por isso, cada vez mais, as empresas estão estruturando programas de voluntariado e encorajando seus colaboradores a investirem seu conhecimento e tempo livre para impactar a sociedade com suas ações.
O voluntariado empresarial não se trata apenas de um conjunto de ações, mas de uma mentalidade dentro das organizações. Isso quer dizer que entender a importância das questões sociais associada ao desenvolvimento dos negócios é o que há de mais contemporâneo e bem sucedido no mercado.
Assim, todas as empresas que se empenham em criar estratégias para estruturar o voluntariado dentro de suas equipes percebem os resultados em diversos âmbitos. Dessa forma, lucratividade, reputação e melhora no ambiente de trabalho são apenas alguns dos benefícios.
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