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Dia dos Direitos Humanos: importância e como promover a data

Última atualização
maio 20, 2025
Escrito por
MGN Consultoria

O dia 10 de dezembro é celebrado globalmente como o Dia Internacional dos Direitos Humanos. 

A data marca a adoção da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948, um marco da ONU que estabeleceu princípios básicos de liberdade, dignidade e igualdade para todos.

Mesmo mais de 70 anos depois, a pauta continua urgente. Os direitos humanos nas empresas e nas organizações sociais ganham cada vez mais relevância, especialmente frente às metas de ESG.

Para coordenadores que lideram projetos sociais com foco em impacto e resultados, o desafio é comunicar com clareza o valor dessas ações e consolidar seu papel estratégico.

Agora, você vai entender a importância dos direitos humanos e ESG, além de conhecer práticas que funcionam e formas de usar os projetos sociais e as práticas inclusivas como motores de mudança organizacional e social.

O que é o Dia dos Direitos Humanos e por que ele é celebrado em 10 de dezembro

O Dia dos Direitos Humanos foi criado em 1950 pela ONU para celebrar a assinatura da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 10 de dezembro de 1948.

A declaração foi uma resposta às atrocidades da Segunda Guerra Mundial. Ela definiu, em 30 artigos, o que todo ser humano deve ter garantido: vida, liberdade, segurança, educação, trabalho digno, entre outros.

A data tem valor simbólico e global. No Brasil, ela é uma oportunidade de reforçar compromissos sociais e debater avanços e desafios.

Por que os direitos humanos ainda precisam ser defendidos

Apesar dos avanços legais e institucionais, milhões de pessoas ainda vivem com seus direitos fundamentais violados no Brasil e no mundo.

A desigualdade racial, por exemplo, persiste como um desafio urgente: segundo dados de 2022 do IBGE, pessoas pretas ou pardas recebem, em média, 73,2% a menos que pessoas brancas no país. Isso revela um abismo estrutural que impacta o acesso à educação, saúde, oportunidades de trabalho e participação política.

A ONU também tem alertado para o agravamento da violência de gênero, com números crescentes de feminicídios. Além do aumento de ataques a povos indígenas e à comunidade LGBTQIAP+, especialmente em cenários de instabilidade econômica e social.

Em muitos contextos, o acesso a direitos básicos, como segurança, moradia, liberdade de expressão e identidade, continua restrito, ou negado.

Por isso, falar de direitos humanos nas empresas não é discurso de impacto. É responsabilidade estratégica. Envolve criar ambientes que reconheçam e combatam desigualdades históricas. Significa revisar políticas, garantir acesso justo a oportunidades e construir espaços onde diversidade, equidade e pertencimento sejam práticas reais, e não apenas intenções.

Temas como diversidade, equidade e pertencimento precisam ser levados a sério. Saiba mais em “Diversidade: qual a sua importância?”.

Como as empresas podem contribuir com os direitos humanos

As empresas exercem influência direta nas condições de trabalho, no respeito às diferenças e na construção de ambientes mais justos. Promover direitos humanos nas empresas é uma forma de gerar valor para todos os públicos: colaboradores, fornecedores, clientes e comunidades do entorno.

Ações efetivas vão além da intenção. Elas precisam estar estruturadas em políticas, processos e metas claras, com indicadores que permitam mensurar avanços e corrigir desvios. Entre as práticas mais eficazes, destacam-se:

  • Políticas de diversidade e inclusão, com metas específicas e revisão constante.
  • Programas de desenvolvimento para grupos sub-representados, como mulheres negras, pessoas com deficiência e membros da comunidade LGBTQIAP+.
  • Comitês internos de equidade, que atuem com autonomia e apoio da liderança.
  • Monitoramento contínuo do clima organizacional, com foco em segurança psicológica e senso de pertencimento.

Essas ações integram o "S" do ESG, que representa o compromisso social das empresas. São práticas que fortalecem a reputação, atraem talentos e ajudam a prevenir riscos legais e de imagem. E o mais importante: são possíveis em empresas de todos os tamanhos, desde que haja intenção, estratégia e consistência.

Quer colocar isso em prática? Veja mais orientações aqui:  Diversidade nas organizações: como colocar em prática.

Projetos sociais e seu papel na promoção dos direitos humanos

Projetos sociais bem estruturados são ferramentas poderosas de transformação. Eles ampliam o acesso a direitos, reduzem as desigualdades e geram impacto mensurável.

Na prática, eles podem atuar em frentes como:

  • Capacitação profissional de jovens e adultos;
  • Educação em direitos humanos nas comunidades;
  • Apoio a empreendedores em territórios vulneráveis.

Esses projetos também ajudam a consolidar o ESG, demonstrando o compromisso da organização com causas sociais.

Além disso, medir impacto é essencial: use indicadores como alcance, taxa de permanência, nível de satisfação e histórias de mudança. É importante lembrar também que lideranças são peças-chave nesse processo. Quanto mais capacitadas e estratégicas, maior a capacidade de transformar o entorno e fortalecer sua posição de referência.

Como engajar equipes e comunidades no Dia dos Direitos Humanos

O 10 de dezembro é mais do que uma data simbólica, é uma oportunidade de conectar propósito e ação, criando espaços de diálogo, aprendizado e transformação dentro e fora da organização.

Para que o engajamento seja real, é essencial que as iniciativas tenham clareza de objetivos, envolvimento das lideranças e abertura ao diálogo. Algumas práticas facilitam isso, como:

  • Rodas de conversa: com participação ativa dos colaboradores, mediadas por especialistas ou lideranças sociais.
  • Campanhas de conscientização: com dados, vídeos e depoimentos que conectem a pauta dos direitos humanos nas empresas com experiências reais.
  • Oficinas e vivências: que estimulem empatia, escuta ativa e reconhecimento das desigualdades, especialmente as estruturais.
  • Ações reflexivas: como painéis visuais, podcasts ou dinâmicas sobre privilégio, interseccionalidade e pertencimento.

E é importante lembrar: ações pontuais não bastam. O impacto é maior quando as iniciativas fazem parte de uma estratégia contínua e intencional, que conecta comunicação, cultura e propósito.

Mesmo ações simples, quando bem planejadas e alinhadas aos valores institucionais, fortalecem a cultura, geram engajamento genuíno e posicionam a empresa como agente de transformação social.

Se bem conduzido, o Dia dos Direitos Humanos pode se tornar um marco anual de mobilização e compromisso coletivo, promovendo pertencimento interno e relevância externa.

Dia dos Direitos Humanos: mais do que uma data

O Dia dos Direitos Humanos é um convite a transformar valores em ações, e boas intenções em compromissos duradouros. Ao conectar os direitos humanos nas empresas a práticas reais de inclusão e projetos sociais, criamos ambientes mais justos, conscientes e humanos.

Com estratégia, propósito e liderança, é possível gerar impacto concreto, e ser reconhecida por isso.

Realize agora o Autodiagnóstico da Diversidade e descubra como sua organização pode avançar na promoção dos direitos humanos.

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