COVID-19 é uma pandemia sem precedentes que o mundo está vivendo. O novo coronavírus identificado recentemente na China tem levado governos de várias nações a declararem estado de emergência.
O estado de emergência, por sua vez, indica uma ameaça direta que pode causar instabilidade no país. Geralmente, é declarado estado de emergência em situações como:
No Brasil, os primeiros casos de infecção do COVID-19 começaram no final do mês de fevereiro de 2020, com rápido crescimento em todos os estados. Dessa forma, como medida de prevenção, os governos estaduais cancelaram eventos com grandes aglomerações e fecharam espaços de grande circulação, como parques, comércio e shoppings.
Nesse sentido, a intenção das medidas adotadas é frear a proliferação do vírus, permitindo que os hospitais consigam atender toda a população e, com isso, diminuir o número de possíveis óbitos.
O COVID-19, sobretudo, oferece maior risco à população idosa - pessoas com mais de 60 anos de idade. Isso foi constatado pelas experiências vividas nos demais países atingidos pela pandemia, principalmente a China e a Itália, que registraram recordes de óbitos de pessoas idosas nos últimos meses.
O COVID-19 mata mais as pessoas de 80 anos ou mais, de acordo com o estudo do CCDC. A segunda faixa etária mais letal é de 70 a 79 anos, e a terceira é de 60 a 69 anos.
Na média geral, o COVID-19 mata 2,3% dos infectados. Já se for analisado só o grupo acima de 60 anos, o índice de mortalidade chega a 8,8% (taxa 3,82 vezes maior que a média geral).
Pessoas com doenças cardiovasculares, diabete, doença crônica respiratória, pressão alta e câncer também correm risco de morte caso sejam infectadas. Isso porque o COVID-19 pode intensificar a doença que já existe naquele determinado organismo.
Não há estudos que comprovem outros grupos de risco, como crianças e mulheres grávidas.
É possível perceber, portanto, que o grupo de risco mais vulnerável são as pessoas idosas. A recomendação da Organização Mundial da Saúde é que pessoas acima dos 60 anos permaneçam em casa e fiquem isoladas do convívio social até que o vírus seja controlado.
Os coronavírus são uma família viral já identificados pela ciência desde os anos 1960. Eles causam, por sua vez, infecções respiratórias leves a moderadas, muito parecidas a um resfriado comum.
A maior parte da população já entrou em contato com algum tipo de coronavírus ao longo da vida, principalmente quando crianças. Os coronavírus comuns que infectam humanos são alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
Além disso, alguns coronavírus, como o COVID-19, podem causar síndromes respiratórias mais graves. Esses ficaram conhecidos pela sigla SARS, do inglês Severe Acute Respiratory Syndrome. Eles foram identificados na China ainda em 2002.
Nesta época, se espalharam também para alguns países da América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia. Desde 2004, contudo, nenhum caso de SARS tem sido relatado mundialmente.
Em 2012, foi isolado outro novo coronavírus, distinto daquele que causou a SARS. Foi descoberto inicialmente na Arábia Saudita e, posteriormente, em outros países do Oriente Médio, na Europa e na África.
Pela localização dos casos, a doença passou a ser designada como síndrome respiratória do Oriente Médio, cuja sigla é MERS, do inglês Middle East Respiratory Syndrome.
Em dezembro de 2019, foi identificado um novo coronavírus na China, nomeado de COVID-19. "Co" significa corona, "vi" vem de vírus, e "d" representa "doença". O número 19 indica o ano de sua aparição, 2019.
O COVID-19 causa infecções respiratórias leves a moderadas, como os demais coronavírus. Mas é uma doença que se espalha com muita rapidez e, quando chega ao grupo de risco, pode levar ao óbito.
De acordo com um estudo da Universidade de Johns Hopkins, a maioria (56,6%) das pessoas que se infectam acabam se recuperando.
Segundo o CCDC, 81% dos casos de COVID-19 são leves e não apresentam sinais de pneumonia, ou apenas uma pneumonia leve. Outras 13,8% são classificadas como graves, necessitando internação. Por último, apenas 4,7% são críticas, exigindo cuidado intenso.
Ao pensar que, no Brasil, existem inúmeros idosos em situação de vulnerabilidade social, a MGN decidiu usar a sua expertise em voluntariado empresarial para criar uma campanha de mobilização com o objetivo de ajudar Instituições de Longa Permanência do Brasil inteiro.
As Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) são instituições governamentais ou não-governamentais, de caráter residencial, destinadas a domicílio coletivo de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, com ou sem suporte familiar, em condição de liberdade, dignidade e cidadania, segundo a Anvisa.
A MGN fez um levantamento a nível nacional de Instituições de Longa Permanência para Idosos - públicas e filantrópicas - a fim de entender suas necessidades e limitações no momento.
Foram mais de 230 ILPIs contactadas, nos 26 estados e Distrito Federal, todas com necessidades imediatas. Aquelas que permitiram a divulgação fazem parte de um grupo de 75 organizações, listadas em nosso material. Nossa iniciativa busca, em um primeiro momento, divulgar essas Instituições e, em seguida, unir forças para garantirmos que elas possam enfrentar esse momento com dignidade.
A intenção é fornecer contatos e informações sobre essas instituições para que elas possam ser contatadas e, acima de tudo, ajudá-las a ultrapassar este momento de crise. Muitas destas instituições passam por problemas como falta de alimentos e materiais de higiene, como fraldas geriátricas.
A lista está disponível online porque será constantemente atualizada pela MGN. Mesmo passando por uma triagem, é importante contatar a instituição antes de começar a organizar qualquer ação de voluntariado.
Em geral, os problemas que as instituições que cuidam de idosos passam são os mesmos das organizações sociais: falta de materiais de higiene pessoal, roupas e alimentos, além de aprimoramentos na infraestrutura local.
O primeiro passo para ajudar uma Instituição de Longa Permanência para Idosos é contatá-la para saber o que estão precisando. O contato pode ser feito via telefone ou e-mail.
É importante, ao identificar o problema, não se expor ao risco de contágio do COVID-19 e oferecer ajuda que esteja de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde. Também tome muito cuidado para restringir idas à instituição e acabar transmitindo o vírus aos idosos.
Em momentos de isolamento social, conforme recomendado pelos governos e organizações, é importante manter contato virtual com amigos e família. Que tal aproveitar este contato e unir esforços para ajudar uma Instituição de Longa Permanência para Idosos?
Alguns dos problemas enfrentados por essas organizações são falta de alimentos, materiais de higiene pessoal e/ou roupas. Por isso, arrecadar esses produtos com pessoas próximas do seu ciclo social, sem colocar a vida de ninguém em risco, é uma boa ideia.
Você também pode fazer arrecadação de dinheiro. Todas as instituições levantadas pela MGN são de confiança.
Pense em uma forma de levar os materiais que arrecadou até a instituição de sua escolha, de forma que não coloque ninguém em risco: nem você e nem os beneficiários.
Para isso, siga à risca as recomendações governamentais:
Imagine quantas vidas podem ser salvas se fizermos um grande movimento de amor ao próximo em tempos de crise! Use sua criatividade para ajudar o público mais vulnerável à pandemia. Contamos com você!
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