Conteúdo atualizado em 04/09/2025.
Gestão de ONGs significa administrar, coordenar, dirigir, cuidar do desenvolvimento de uma instituição que não visa o lucro, mas vive de doações e repasse de imposto do governo.
O papel principal da gestão de ONGs é garantir mais eficiência no uso de recursos para qualificar suas ações sociais. Por isso, é tão importante que as organizações tenham estratégias gerenciais equivalentes às empresas para garantir sua sustentabilidade.
Abaixo, explicamos melhor como tudo isso funciona.
Mas, afinal, o que é uma ONG e qual a sua função?
Uma ONG faz parte do Terceiro Setor da sociedade. Ou seja, são instituições privadas, sem fins lucrativos, que têm a finalidade de complementar os serviços de ordem pública.
Dessa forma, as organizações sociais, também chamadas de organizações da sociedade civil (OSC), devem ser registradas legalmente em cartório, ter CNPJ e inscrição estadual.
A principal característica de uma ONG é que ela é mantida financeiramente por doações vindas de pessoas físicas, empresas privadas, fundações e, em alguns casos, do próprio governo, por meio de repasse de impostos.
Além disso, as ONGs impactam diretamente a economia. De acordo com a pesquisa A Importância do Terceiro Setor para o PIB no Brasil, atividades do Terceiro Setor contribuem com 4,27% do PIB brasileiro, e representam mais de 6 milhões de postos de trabalho ocupados.
Outro estudo, realizado pelo Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas em 2022, reforça a importância das ONGs, uma vez que:
O dia a dia das organizações sociais geralmente é tomado por “apagar incêndios”. Isso significa, popularmente, que a gestão de ONGs passa a maior parte do tempo resolvendo problemas que, na maioria das vezes, surgem de última hora, e acabam por deixar de dedicar um tempo adequado à sua gestão.
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Para conseguir um resultado sociotransformador duradouro, a gestão de ONGs tem o papel de desenvolver projetos tecnicamente planejados e estruturados. Isso envolve todas as etapas de gestão de negócios, que são:
Cabe à gestão de ONGs saber adequar as etapas de gerenciamento empresarial à realidade das organizações sociais. Mas como fazer isso?
As ONGs atuam em áreas diversas, cobrindo necessidades sociais em setores como saúde, educação, meio ambiente, direitos humanos e desenvolvimento comunitário. Cada organização direciona seus esforços para uma causa específica, contribuindo para reduzir lacunas deixadas por outros setores. Esse foco em ações complementares fortalece o impacto social, pois as ONGs atendem a demandas que, muitas vezes, não recebem atenção suficiente.
A variedade nas áreas de atuação amplia o alcance das ONGs e incentiva a colaboração com outras instituições. Essa abordagem permite que uma ONG posicione-se de maneira eficaz, sustentando sua missão ao longo do tempo e mantendo o apoio de doadores e beneficiários, ao mesmo tempo em que fortalece sua credibilidade.
Para executar projetos sociais com eficácia, a gestão de ONGs deve manter o controle em cada etapa, desde o planejamento até a execução. Esse controle envolve tanto o orçamento quanto às aquisições, garantindo que os recursos sejam direcionados para as necessidades essenciais.
Além disso, uma comunicação contínua entre todos os envolvidos (parceiros, colaboradores e voluntários) é fundamental para manter o alinhamento e adaptar ações quando necessário. Reuniões regulares permitem antecipar e corrigir problemas antes que eles se tornem obstáculos ao impacto social esperado.
Avaliar cada etapa do projeto é essencial para mensurar resultados e promover melhorias constantes. Realizar avaliações periódicas, semestrais ou anuais, com questionários e entrevistas, oferece uma visão precisa sobre o impacto das ações. Esse processo de avaliação fortalece a organização, ajuda a ajustar estratégias e aumenta a credibilidade junto aos financiadores e colaboradores.
Sem uma boa administração, fica difícil conseguir atingir resultados satisfatórios. Então, quando transferimos esta frase para a realidade de uma ONG, estamos falando sobre a qualidade dos serviços prestados à sociedade e dos resultados sociais alcançados.
Afinal, o “lucro” de uma organização social tem a ver com a melhoria da qualidade de vida de uma parcela excluída da sociedade.
Sendo assim, a qualidade dos serviços sociais prestados pela organização está relacionada com a qualidade da gestão de ONGs. E como esta qualidade na gestão pode ser alcançada?
Uma boa gestão de ONGs deve ter em mente os seguintes aspectos:
Definir claramente a missão, os objetivos e o foco de atuação é a base para desenvolver uma boa gestão de ONGs. Uma vez que os propósitos estejam alinhados, todo investimento da organização social passa a ser melhor direcionado.
A missão de uma organização social, por sua vez, deve estar clara em todas as tomadas de decisão. Um indicativo eficiente do cumprimento dessa missão é o índice de comprometimento por parte dos colaboradores da ONG e dos seus doadores e financiadores.
A gestão de ONGs precisa ter em mente que captar recursos para uma instituição social não é simples. Nesse sentido, é preciso ter como foco financiadores que estejam alinhados à conduta da organização social.
Dessa forma, com doadores engajados na causa, fica muito mais fácil garantir que a ONG tenha sucesso em seus projetos sociais. Assim, mais do que doar recursos, é preciso fazer com que os doadores participem de ações e vejam a atuação da organização na prática.
A captação de recursos é mais eficaz com uma estratégia diversificada e bem definida. As ONGs podem obter recursos tanto de doadores individuais quanto de empresas parceiras, por meio de editais ou projetos conjuntos.
Além disso, aproveitar incentivos fiscais, como os fundos para crianças e adolescentes, pode ser uma excelente opção para organizações que atuam nessas áreas. Tais abordagens sustentam financeiramente a ONG e evitam que projetos importantes sejam interrompidos devido à falta de fundos.
Uma consultoria de comunicação pode ajustar a imagem da ONG e alinhar sua mensagem nos canais de comunicação, facilitando o engajamento de doadores. Com estratégias bem definidas, a organização transmite seriedade e transparência, construindo uma rede de apoio robusta e ampliando o alcance das suas ações sociais.
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A abordagem sistêmica de administração significa partir do princípio de que a ONG é um sistema composto por elementos que se relacionam entre si. Dessa maneira, construir uma gestão sistêmica é saber dividir em departamentos ou funções organizacionais que agregam valor à missão da organização.
Quando todas as funções organizacionais estiverem relacionadas entre si, as decisões tomadas terão impacto positivo em toda a estrutura por igual. O que geralmente acontece nas ONGs, por sua vez, é uma estruturação pouco planejada ou sistematizada. Isso porque não houve um planejamento estratégico por trás.
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Estabelecer objetivos e metas quantificáveis, mensuráveis e com prazos definidos, além de métodos próprios e particulares para atingir essas metas, apresenta-se como uma das soluções para o crescimento e a estruturação de uma ONG.
Neste aspecto, as ONGs devem ser encaradas e gerenciadas, dentro das limitações de sua personalidade estrutural, como empresas convencionais do setor privado.
Uma boa gestão de ONGs age com ética e transparência em todas as decisões. Nesse sentido, é fundamental garantir que todos os processos de tomadas de decisão passem pela aprovação da diretoria e do conselho fiscal.
O princípio básico de uma boa gestão, especialmente quando se trata de uma organização sem fins lucrativos, é manter a transparência das informações. Por isso, manter atualizado o Relatório Institucional da organização anualmente é uma boa forma de prestar contas aos financiadores e doadores.
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Manter uma comunicação transparente fortalece a credibilidade da ONG e permite engajar doadores e beneficiários de maneira eficaz. Isso inclui compartilhar resultados e o impacto das ações de modo claro e acessível, mostrando como cada contribuição faz a diferença. Essa abordagem favorece a construção de uma rede de apoio comprometida com a causa da organização.
Para assegurar a transparência, a ONG deve divulgar um relatório anual que detalhe suas atividades e resultados. Esse documento é uma ferramenta valiosa para prestar contas e reforçar o compromisso da organização, aumentando a confiança dos apoiadores. Com uma comunicação direta e objetiva, as ONGs fortalecem o engajamento e garantem a continuidade de seus projetos sociais.
Alguns exemplos de relatórios para se inspirar são:
Médicos Sem Fronteiras (MSF): destaca projetos humanitários globais, recursos financeiros e o impacto das ações em crises de saúde. Leia na íntegra.
UNICEF: publica relatórios que detalham esforços para proteger e apoiar crianças ao redor do mundo, com transparência sobre o uso de doações e resultados alcançados. Saiba mais.
Greenpeace: compartilha seu relatório focando em campanhas ambientais, uso de fundos e estratégias para influenciar políticas públicas. Leia o relatório completo aqui.
O voluntariado é essencial para muitas ONGs, e sua gestão eficaz pode ampliar o impacto social. Organizar um programa de voluntariado com metas claras e uma liderança dedicada ajuda a integrar e motivar os colaboradores voluntários. Um cronograma bem estruturado de ações e o envolvimento das lideranças formais e informais da organização são fatores cruciais para garantir a continuidade e o comprometimento com a missão da ONG.
Alinhar o programa de voluntariado ao planejamento estratégico da organização maximiza os resultados. Reuniões periódicas com o comitê de voluntariado reforçam o engajamento e mantêm todos conectados aos objetivos da ONG. Essa prática torna o trabalho mais eficaz e fortalece a relação com os voluntários, incentivando uma participação ativa e duradoura na construção de uma sociedade mais inclusiva e sustentável.
Uma gestão eficaz vai além da boa intenção: ela precisa ser sustentada por um modelo de governança sólido, que assegure transparência, integridade e alinhamento entre os diferentes atores da organização. Para ONGs, isso é ainda mais relevante, já que envolve o uso de recursos de terceiros (públicos ou privados) em nome de causas sociais.
A governança em uma ONG inclui:
Infelizmente, muitas ONGs ainda operam com estruturas frágeis, sem conselhos atuantes ou práticas de compliance. Isso pode comprometer a sustentabilidade da organização e reduzir a confiança de financiadores e parceiros estratégicos.
Implementar boas práticas de governança não é um luxo: é uma necessidade para organizações que buscam impacto social duradouro e reputação sólida no ecossistema do terceiro setor. Quanto mais estruturada for a governança, maior a capacidade da ONG de atrair recursos, parceiros e talentos engajados com sua causa.
Existem muitos organismos que atestam a qualidade da gestão de ONGs. As normas mais conhecidas, por sua vez, são as da ISO 9000.
Nesse sentido, a norma ISO 9000 se refere à qualidade dos processos internos, capacitação de colaboradores e satisfação dos financiadores ou doadores.
A ISO também fornece várias técnicas para a otimização dos processos internos de uma indústria, empresa ou instituição. Além de um certificado de qualidade que pode ser usado para dar credibilidade para captar recursos e ampliar projetos sociais.
Dessa forma, para implantar as normas ISO 9000 na sua organização social, é necessário contratar uma empresa especializada ou reunir um grupo de colaboradores que possam realizar a auditoria.
Além da certificação por normas de qualidade, medir o impacto social de forma estruturada exige o uso de métricas claras e indicadores específicos, que traduzam o valor gerado pelos projetos da ONG para a sociedade.
Entre as ferramentas mais reconhecidas nesse contexto estão:
O uso desses indicadores fortalece a gestão baseada em evidências, contribui para decisões mais assertivas e dá legitimidade à atuação da ONG perante seus diversos públicos. Além disso, demonstra maturidade institucional e pode ser decisivo na hora de conquistar recursos ou firmar parcerias estratégicas.
Gerenciar projetos sociais de forma eficiente requer método. As metodologias de gestão de projetos ajudam ONGs a estruturar, acompanhar e mensurar o impacto de suas ações com clareza, algo essencial para conquistar financiadores, manter a equipe alinhada e garantir a continuidade das iniciativas.
Entre os frameworks mais aplicáveis à realidade do terceiro setor, destacam-se:
Ao adotar uma metodologia consistente, sua ONG consegue sair do improviso, planejar com base em evidências e demonstrar o valor de cada projeto com mais assertividade. Escolher o framework mais adequado depende do porte da organização, da maturidade da equipe e da complexidade das ações envolvidas.
Ao investir na gestão de ONGs e, consequentemente, obter resultados impactantes em seus projetos sociais, as organizações sem fins lucrativos também conseguem estreitar laços cada vez mais firmes com a área de responsabilidade social das empresas.
Dessa maneira, hoje, toda empresa, independentemente de seu tamanho, deve participar das questões sociais não mais apenas por meio do assistencialismo, como a prática de doações, mas com a implantação de projetos de longo prazo e autossustentáveis.
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A área de responsabilidade social tem como uma de suas funções fazer a ponte entre a empresa e uma organização não governamental. Essa relação, por sua vez, ajuda ambas as partes: a empresa, que deve manter uma área de responsabilidade social ativa, e a ONG, que precisa de ajuda para que projetos sociais sejam viabilizados.
Além disso, a relação positiva entre a área de responsabilidade social da empresa com a gestão da organização permite, inclusive, a possibilidade de planejar ações de voluntariado empresarial. A ação, portanto, pode acontecer em vários âmbitos: desde a criação de um projeto social utilizando uma metodologia, até reformas na infraestrutura da ONG.
Segundo o Mapa das Organizações da Sociedade Civil, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), existem, no Brasil, 879.326 organizações da sociedade civil (dados de 2023). A pesquisa, por sua vez, é realizada a partir da base de dados da ficha cadastral de CNPJ da Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB).
É muito comum confundir ONG com associação, mas existe uma diferença importante entre os dois termos.
ONG (Organização Não Governamental) é um termo genérico, usado para se referir a entidades do terceiro setor que atuam com finalidade social, sem fins lucrativos. Já associação é uma forma jurídica prevista no Código Civil brasileiro, utilizada para registrar legalmente esse tipo de organização.
Ou seja, toda ONG precisa estar registrada como associação (ou fundação) para existir legalmente, mas nem toda associação é considerada uma ONG. Isso depende do seu objetivo e da forma como atua socialmente.
Além das associações, também existem formas organizativas como coletivos e grupos informais, que podem ser chamados de ONGs em um sentido mais amplo, mesmo que ainda não tenham registro formal.
Existe ainda a possibilidade de uma associação legalmente constituída solicitar o título de OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) junto ao Ministério da Justiça. Esse título reconhece o interesse público da organização e permite firmar parcerias específicas com o poder público.
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É comum ficar em dúvida sobre como funciona a estrutura organizacional de uma organização sem fins lucrativos.
De forma simples, a estrutura administrativa de uma ONG é composta por:
A diretoria representa o órgão administrativo e executivo da instituição. Nesse caso, é a diretoria que compõe a gestão de ONGs. Normalmente, a diretoria da organização é composta pelos cargos:
Já o conselho fiscal de uma organização social tem a competência de auxiliar a diretoria nos orçamentos, como opinar e aprovar balanços, contas, relatórios de demonstrações financeiras e operacionais, entre outras funções.
Para operar legalmente, uma ONG precisa cumprir exigências formais, como registro em cartório, obtenção de CNPJ e inscrição estadual. Esses requisitos proporcionam reconhecimento jurídico e acesso a benefícios, como incentivos fiscais e parcerias governamentais. Esse processo é fundamental para fortalecer a confiança na organização, permitindo que atue com credibilidade junto a doadores e comunidades.
Formalizar-se como uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) pode ampliar as oportunidades de financiamento e parcerias estratégicas. Essa formalização ajuda a garantir a sustentabilidade financeira da ONG e facilita o cumprimento de suas metas sociais.
🔎 Leia também: Projetos para ONGs: porque é importante e como fazer
Ainda existem ONGs que não possuem uma estrutura administrativa organizada. Contudo, é extremamente necessário que estas instituições passem a enxergar, na gestão, uma forma de melhorar os impactos na execução de suas questões sociais.
Além disso, as exigências de financiadores e o grau de complexidade do trabalho que realizam estão cada vez maiores. Nesse sentido, a gestão de ONGs tem uma responsabilidade grande frente às comunidades e à sociedade. E, por isso, ela deve ser profissionalizada.
Ao profissionalizar a gestão de ONGs, é possível obter resultados como:
Se você busca profissionalizar a gestão da sua ONG, fortalecer a captação de recursos, aprimorar sua governança ou medir o impacto social com mais precisão, é essencial contar com referências confiáveis e aplicáveis. Abaixo, reunimos livros, vídeos e plataformas que podem acelerar sua jornada de desenvolvimento institucional.
Livros fundamentais:
Investir em conhecimento é o primeiro passo para fortalecer a atuação da sua ONG de forma estratégica e sustentável. Esses materiais oferecem fundamentos técnicos e práticos para quem deseja profissionalizar a gestão, ampliar o impacto social e conquistar mais confiança de parceiros e financiadores. Escolha por onde começar e leve sua organização a um novo patamar.
A profissionalização da gestão é o que diferencia ONGs que apenas sobrevivem daquelas que geram transformação social de forma contínua, mensurável e reconhecida. Governança sólida, indicadores claros, processos bem definidos e alinhamento com a missão institucional são pilares indispensáveis para conquistar a confiança de parceiros, ampliar projetos e consolidar a sustentabilidade financeira.
Na MGN, atuamos lado a lado com organizações que, como a sua, desejam ir além da operação emergencial e construir um legado social duradouro. Nossos serviços combinam metodologia, escuta ativa e soluções adaptadas à realidade de cada projeto, sempre com foco em resultados mensuráveis e impacto positivo.
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Gestão de ONGs é o conjunto de práticas que envolvem planejamento, organização, captação de recursos, controle financeiro, governança, monitoramento e avaliação de impacto para ONGs. Assim como uma empresa, uma ONG precisa de processos bem definidos para funcionar de forma eficiente e sustentável.
Entre os maiores desafios estão: captar e gerir recursos de forma contínua, medir o impacto das ações, garantir transparência e prestação de contas, estruturar uma boa governança e manter a equipe (voluntária ou remunerada) engajada.
A medição pode ser feita por meio de indicadores de saída, resultado e impacto, além de metodologias como Teoria da Mudança e SROI (Retorno Social sobre Investimento). A clareza nos objetivos e o acompanhamento sistemático das ações são essenciais nesse processo.
ONG é um termo genérico. A forma jurídica mais comum é a associação sem fins lucrativos, reconhecida por lei. Toda ONG, idealmente, é uma associação sem fins lucrativos, mas o oposto não se aplica. OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) é um título concedido pelo Ministério da Justiça a algumas associações que cumprem certos requisitos legais.
Estabelecer papéis claros entre diretoria e conselho fiscal, manter registros organizados, garantir prestação de contas transparente, adotar códigos de ética e implementar mecanismos de compliance são práticas recomendadas.
ONGs podem se beneficiar de frameworks como PMD Pro (Project DPro), Teoria da Mudança, PDCA e metodologias ágeis (Scrum, Kanban). Esses métodos ajudam a planejar, executar e avaliar projetos de forma mais estruturada e orientada a resultados.
Diversificar fontes de receita (doações, editais, parcerias, produtos e serviços), estruturar uma boa comunicação institucional, profissionalizar a gestão e ter um planejamento financeiro de longo prazo são caminhos para a sustentabilidade.
Sim. Existem cursos livres, especializações e certificações reconhecidas, como o PMD Pro, além de programas universitários (PUC-SP, FGV) e iniciativas gratuitas como o Programa VOA da Ambev ou a Plataforma Mundi (IFSul).
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