Jogos e metodologias lúdicas para transformação social: como essa ideia pode ajudar sua empresa?

Última atualização
junho 14, 2023
Escrito por
Luana Costa

Jogar para aprender. Provavelmente, você já percebeu que, muitas vezes, um jogo pode ser mais eficiente que uma palestra. Eficiente no sentido de fazer com que quem joga consiga absorver mais conhecimento sobre determinado assunto de forma lúdica e não tradicional. 

Diversas pesquisas no campo da Pedagogia relatam que o trabalho de ensino com jogos proporciona desenvolvimento da autoestima, interação, desenvolvimento das competências cognitivas, autorreflexão, melhora a autonomia, a criatividade, a autoavaliação, a concentração, entre outras habilidades. 

E todos esses benefícios não estão atrelados somente a crianças em idade escolar, mas é um processo contínuo. Todos têm capacidade de aprender jogando em qualquer fase da vida. 

Pensando nisso, utilizar jogos e metodologias lúdicas para ajudar empresas a ensinarem aos seus colaboradores ou a um público específico sobre diversos temas é uma ótima escolha. Cada vez mais organizações têm recorrido à gamificação para melhorar a interação entre os colaboradores e, também, para transmitir seus valores a um determinado grupo. 

Por isso, os jogos e metodologias lúdicas também se afirmam como uma saída para a área de responsabilidade social e sustentabilidade quando precisam implementar algum projeto de cunho social na comunidade em que desejam atuar. Sejam jogos voltados a ensinar os colaboradores sobre um tema social, ou sejam jogos para serem aplicados com um grupo de pessoas específico. 

Abaixo, vamos entender melhor como funciona o uso de jogos e metodologias lúdicas para a transformação social. 

Jogos e metodologias lúdicas para a transformação social 

A maior parte dos temas sociais é complexa. Isso porque eles são, em geral, temas correlacionados a uma série de outras temáticas, o que dificulta, muitas vezes, de serem comunicados ou ensinados. 

Como exemplo, podemos destacar a educação financeira. É um tema que, junto a ele, podem surgir debates sobre economia, política, educação e, até mesmo, sustentabilidade. Isso prova que, para conseguir passar mensagens sobre temas sociais, é preciso pensar em formas mais eficientes. É aí que os jogos e metodologias lúdicas fazem a diferença. 

Aprender jogando é uma forma de tratar temas mais complexos de forma mais leve e simplificada, fazendo com que o aprendizado seja melhor aproveitado. 

Para isso, alguns cuidados precisam ser tomados na hora de criar um jogo ou uma metodologia lúdica com foco na transformação social. 

  • Definição dos objetivos de aprendizagem: o ponto de partida de um jogo educativo é entender o que ele quer ensinar.
  • Estudo do perfil do público participante: características demográficas, comportamentais e nível de escolaridade do público que vai participar da atividade.
  • Consideração das condições de aplicação: a aplicação é presencial ou online? É possível usar recursos multimídia? Qual é o tempo disponível para a aplicação?
  • Curadoria de conteúdos: escolha de conteúdos relevantes atrelados ao tema do jogo.
  • Definição da mecânica lúdica: como o jogo acontece, quais são os mecanismos que aumentam o engajamento dos participantes e quais características podem torná-lo mais divertido e emocionante. 

Além dos passos detalhados acima, um jogo ou metodologia lúdica que tenha efetivamente fins educacionais ainda precisa ter um momento para fazer as relações entre a vivência proporcionada e a realidade dos participantes. Esta etapa é chamada de Ciclo de Aprendizagem Vivencial.

Ciclo de Aprendizagem Vivencial

Para criar um jogo ou metodologia lúdica que funcione, partimos sempre do princípio do Ciclo de Aprendizagem Vivencial. Esse ciclo é baseado na ideia de que aprendemos melhor quando estamos ativamente envolvidos em uma experiência prática. Ele é composto por quatro etapas: experiência, reflexão, generalização e aplicação.

A primeira etapa é a experiência, onde nos envolvemos em uma atividade real ou simulada, como um jogo ou uma dinâmica em grupo. Durante essa etapa, estamos imersos na ação e vivenciamos as situações em primeira mão.

Após a experiência, vem a etapa da reflexão. Nesse momento, dedicamos um tempo para pensar sobre a experiência que tivemos. Perguntas como "O que aconteceu?", "O que funcionou bem?" e "O que poderia ter sido feito de forma diferente?" nos ajudam a analisar e compreender os aspectos da experiência.

A terceira etapa é a generalização. Aqui, procuramos identificar os princípios, padrões ou conceitos mais amplos que podem ser extraídos da experiência. Isso envolve conectar a experiência específica a ideias mais gerais e criar um conhecimento mais abrangente.

Por fim, temos a etapa da aplicação. Nessa fase, buscamos aplicar o que aprendemos em novas situações ou contextos. Isso significa transferir o conhecimento adquirido para outras áreas da nossa vida ou para resolver problemas diferentes.

7 lições aprendidas ao desenvolver jogos e metodologias lúdicas para transformação social

Ao criar jogos e metodologias lúdicas para a transformação social, aprendemos algumas lições que podem ser resumida nos cinco pontos abaixo: 

  1. Os jogos e metodologias lúdicas para transformação social são ferramentas que partem de um plano maior de responsabilidade social. Ou seja, elas devem estar relacionadas com os objetivos da jornada ESG da empresa, com as estratégias de negócios e com os públicos que a empresa deseja se relacionar. 
  2. O jogo ou metodologia lúdica precisa ser atraente para o público-alvo: Para isso, é preciso que a empresa tenha em mente qual o público-alvo que deseja atingir com essa ferramenta. Isso já deve estar explícito no próprio planejamento da área e atrelado ao negócio.
  3. O jogo ou metodologia lúdica precisa ensinar alguma coisa: Não adianta criar um jogo que seja apenas recreativo, sendo que o objetivo é educar, passar alguma mensagem ou incitar debates sobre um determinado assunto. 
  4. O jogo ou metodologia lúdica precisa trabalhar um tema complexo e difícil de explicar de forma simples e subjetiva: Como dito anteriormente, temas sociais muitas vezes são complexos de explicar. Por isso, o objetivo principal de utilizar essas ferramentas é simplificar e ensinar de forma lúdica para que o público consiga aproveitar o conteúdo. 
  5. A mecânica do jogo precisa conversar com o tema: A escolha do tipo de jogo, seu formato e a maneira como se joga também são pontos importantes nessa criação. Tudo isso precisa conversar com a temática proposta para que se faça sentido a quem vai jogar e facilite a aprendizagem. 
  6. Reflexões sobre o jogo são bem-vindas: Todo jogo que tem como objetivo a transformação social precisa de um "Ciclo de aprendizagem vivencial". É esse modelo que fará com que os participantes reflitam sobre o tema e o apliquem para além da atividade lúdica.
  7. Este tipo de recurso é altamente replicável: a abordagem de jogos e metodologias lúdicas permite replicabilidade com um ótimo nível de padronização. Dessa forma, as pessoas que multiplicam o conteúdo não precisam gastar tempo criando a atividade e é possível fazer entregas similares em diferentes geografias.

Como podemos te ajudar na criação de jogos e metodologias lúdicas para transformação social 

Ao longo das últimas duas décadas, a MGN acumulou uma série de experiências relacionadas ao desenvolvimento de jogos e metodologias lúdicas com foco em temas de transformação social, criados com base nos conceitos do Ciclo de Aprendizagem Vivencial. 

Tudo parte de um processo criativo intenso, em decorrência de um mergulho no planejamento da empresa em relação à sua área de responsabilidade social e sustentabilidade. É preciso conhecer muito bem o tema para criar um jogo ou um metodologias lúdicas que o explique de forma simplificada e lúdica. 

A experiência adquirida permitiu que a MGN ampliasse seu portfólio e criasse materiais dos mais variados temas. Tais como:

  • Educação financeira: jogos que podem ser aplicados por colaboradores voluntários em uma escola ou uma organização sem fins lucrativos para estudantes que queiram aprender sobre a importância de poupar dinheiro, como fazer um orçamento e as consequências dos processos de endividamento. 
  • Inteligência emocional: jogos aplicados por voluntários em crianças para ensiná-las sobre suas emoções e como lidar melhor com elas. 
  • Meio ambiente: jogos relacionados à sustentabilidade que ensinam o público-alvo a reciclar, sobre coleta seletiva e consequências do acúmulo de lixo para o meio ambiente. 
  • Diversidade e inclusão: jogos que ensinam questões relacionadas a gênero e a importância de se romper com os estereótipos e provocar discussões sobre o tema. Também jogos que ensinam a importância da diversidade para criar uma sociedade mais justa e igualitária.

Esses e mais outros temas já foram abordados nos materiais criados pela MGN para seus parceiros. Mas a elaboração é totalmente customizável, o que permite adaptar a variados públicos. 

Para saber mais sobre a experiência da MGN na criação de jogos e metodologias lúdicas para a transformação social, entre em contato e marque um bate-papo. 

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